sábado, 20 de junho de 2009

Yacoff Sarcovas, presidente da agência Significa, a atitude de marca não é uma moda. “A chamada atitude de marca não é uma tendência; ela já é parte da agenda estratégica de uma organização que entende o impacto dessa cadeia de valor”; não é mais possível iludir o consumidor com promessas vazias”, afirmou Sarcovas.

É imprescindível alinhar meio de comunicação, conteúdo, forma e conduta para produzir uma comunicação responsável. “A publicidade tem a licença poética do exagero, mas quando se trata de uma causa deve haver o máximo de firmeza para assegurar total verdade e relevância da mensagem”. Ainda segundo Sarcovas, a empresa que não respeita essa regra corre o perigo de ser rejeitado pelo consumidor. “O impacto da ação da marca já começa a ser questionado pelo consumidor, o que mostra que o público não é ingênuo”

Já Antonio Peres, da Peres & Partners de Portugal, lembrou que o consumidor está cada vez mais próximo da informação, principalmente após a internet, e que isso exige da empresa mais transparência em seus anúncios. “Temos que parar de achar que somos a alma do negócio. No momento atual as ações de responsabilidade social tem mais importância que um anúncio. Na Europa, por exemplo, elas são exigidas das empresas e serão cada vez mais cobradas pela sociedade”, ressaltou.


Isso que acabamos de ler é um trecho do post do Mercado Ético, ao meu ver as ações sociais aqui no Brail começaram a crescer após o boom da Petrobras no assunto. Ela investiu de tal forma que conseguiu estabelecer na mente do consumidor que era uma empresa responsável socialmente e ecológicamente, mas esse posicionamento só foi adotado depois da Petrobras ter sido bombardeada pelas mídias jornalísticas pelos estragos ambientais e os constantes vazamentos de óleo no oceano e em seus oleodutos. Hoje vemos que a Petrobras deixou de investir em mídia publicitária com o slogan de responsabilidade socio-ambiental, tudo isso pela denúncia que ela recebeu. Hoje a Petrobras é proibida de divulgar qualquer informação do tipo pelo simples fato de que ela escolhe exportar óleo diesel sem enxofre, menos poluente e adequado para o uso, e para o consumidor do Brasil simplesmente continua vendendo esse óleo muito mais poluente e inadequado. Será que é justo? Produzimos o melhor para exportar e deixa que os brasileiros fiquem com o resto?

Então ao ver uma marca se expondo em comerciais, com crianças bonutinhas e paisagens bonitinhas como a cachoeira de coca-cola, pense bem nos estragos reais que existem por trás.

Consuma menos, repense sua maneira de consumir o mundo.

sábado, 6 de junho de 2009

Não temos mais espaço para tanto lixo!


Todos os dias são geradas 10 montanhas equivalentes ao pão-de-açucar de lixo. O Mundo está sofrendo com tanto descarte e consumo. Está na hora de repensarmos nossa política de consumo.

Essa semana vou falar um pouco sobre o lixão do pacífico - que é o encontro de correntes marítimas localizada entre a Califórnia e o Hawai que abrange uma área equivalente aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Todo esse lixo é oriundo de alguns lugares do mundo, não somente os EUA mas também da Ásia. É assustador a quantidade de lixo, no qual 27% são de sacolas de plastico, essas de supermercado. São tantos dejetos descartáveis que nós nos submetemos que não nos damos conta que muitas das vezes eles durão mais do que a gente.
Vamos repensar e agir de maneira diferente com o mundo. Vejam quanto tempo alguns objetos demoram para se decompor.



Assista a matéria do fantástico que fala sobre o lixão, um pouco longa mais vale a pena ver.