sábado, 25 de abril de 2009

Pão de Açucar sai na frente!



O Grupo Pão de Açucar, na minha opnião, possue a melhor administração de marketing no seguimento de mercado do qual participa. As lojas de Pão de Açucar divulgam em suas Eco-Bags e em alguns produtos orgânicos as metas do milênio, postadas anteriormente, realizando em partes o papel de Responsabilidade Social Empresarial, divulgando essas informações o grupo transmite conhecimento e responsabilidade aos seus consumidores, que costumam ser fieis à marca.

Uma das atitudes que reforçaram a imagem do Grupo no mercado foi a inauguração da primeira loja que reúne soluções mais corretas em termos de consumo e preservação do planeta.

A escolha da cidade, em Indaiatuba, interior de São Paulo, é condizente, já que a cidade possui tradição em buscas de soluções para minimizar os impactos ao meio ambiente. Com a realização desse projeto o grupo pretende analizar o comportamento do consumidor, e abrir novas lojas de acordo com a aceitação dos mesmos.

A ação responsável não está somente nos pordutos disponíveis na loja, os funcionários, por sua vez, recebem treinamentos apropriados, são excelentes nas atividades operacionais, mas também são capacitados em educação ambiental.


Além da capacitação profissional, o mercado estimula os consumidores a incorporarem ações responsaveis em seu dia-a-dia, existem bicicletários, que posibilita deixar o carro em casa, contribuindo para a diminuição de gases do efeito etufa, além de estimular o exercício e a vida saudável, o supermercado cuida de levar as compas até a residência dos clientes. Os proprietários de carros movidos a bio-combustível, por sua vez, possuem vaga mais perto da entrada.

As instalações da loja cumpre 80% das exigências do selo GBC – Green Building Council para a certificação LEED. A geração de energia vem de centrais hidrelétricas de fontes renováveis, através do bagaço da cana contribuindo para a redução da emissão de Co2. Todas as torneiras possuem sensores, evitandoo disperdício, e a água quente é gerada a partir do resproveitamento do calor da casa de máquinas.



E por fim, o que mais me chamou atenção, em um estilo retrô o Grupo acerta em cheio!
Os produtos também são ofertados a granel, sem embalagens, reduindo 70% do lixo gerado em um supermercado comum. A prioridade é de fornecedores locais, fortalecendo a mercado local, de maneira justa e eco-eficiente.


Mais uma empresa que se dedica ao meio ambiente.
A Sociedade tem papel importantissimo nessa mudança, se não fosse nossas cobranças, nossas escolhas as empresas aida estariam focadas na revolução industrial, produzindo cada vez mais e esgotandos as fontes de energia do planeta.

Cosumidores exerçam seu papel!
Exija produtos responsáveis.

Rodrigo Lapagesse

sábado, 18 de abril de 2009

Brasil e Metas do Milênio


Como que pode, no mundo em que vivemos - "livre" e "democratico" - permitimos que o país caminhe de maneira contraria as metas do milênio em relação ao desmatamento. Entre 2000 e 2005, seriam mais de 31 mil quilômetros quadrados de floresta derrubada por ano. Um relatório do Banco Mundial mostra que o Brasil foi o país que mais desmatou no mundo. 31 mil quilômetros de floresta derrubada anualmente, será que nunca iremos nos concientizar e produzir/consumir produtos e negócios relmente ecoeficientes.

Passamos por várias eras, torço para que estamos vivendo seja entitulada nos livros de história como a Era da Conciencia Socioambental. Nós estudantes, profissionais, empresas e o governo, temos o papel de fazer crescer este conceito na sociedade, presevar é dar continuidade a vida com qualidade para todos, sem falar que vendemos muito o turismo ecolgico, o Brasil é bem visto justamente pelas suas variedades ambientais e sociais. Será que nós formadores de opnião deixaremos que o Brasil se torne um país de florestas de fotografia?

É tempo de acordar, é tempo de reciclar, é tempo de se informar, é tempo de AGIR!


Entenda quais são as Metas do Milênio e faça você sua parte, cobrando atitudes positivas da parte dos politicos, empresas e sociedade e educando nossos herdeiros, herdeiros de um mundo mais igualitário e sustentável.

1 - Erradicar a extrema pobreza e a fome

Um bilhão e duzentos milhões de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a $ 1 PPC* ao dia. Esse quadro já começou a mudar em 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. O Banco Mundial calcula anualmente um índice de preços, entre países, baseado nos custos de uma ampla cesta de bens e serviços. A partir desse valor, são divulgadas as rendas nacionais expressas em dólares com *Paridade de Poder de Compra (PPC), que determina a quantidade de bens e serviços que $ 1 PPC compra em qualquer lugar do mundo.

2 - Atingir o ensino básico universal

Há 113 milhões de crianças fora da escola em todo o mundo. A Índia é um exemplo de que é possível diminuir o problema: o país se comprometeu a ter 95% das crianças freqüentando a escola já em 2005.


3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres

Dois terços dos analfabetos do mundo são do sexo feminino e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as disparidades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seus países.

4 - Reduzir a mortalidade infantil

Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas. No entanto, o número vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões.



5 - Melhorar a saúde materna

Nos países em desenvolvimento, as carências em saúde reprodutiva fazem que a cada 48 partos uma mãe morra. A presença de pessoal qualificado na hora do parto será o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.

6 - Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças

Em grandes regiões do mundo, epidemias vêm destruindo gerações e cerceando possibilidades de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda mostram que é possível deter a expansão do HIV. A redução da incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.

7 - Garantir a sustentabilidade ambiental

Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Durante os anos 90, quase o mesmo número de pessoas ganharam acesso à água e ao saneamento básico. Os indicadores identificados para essa meta demonstram a adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva em grande escala, assim como, sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno.

8 - Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento

Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos Países Pobres Muito Endividados (PPME). Os objetivos levantados para atingir essa meta levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento - em qualquer sentido que seja - da maioria dos países do sul do planeta. Entre os indicadores escolhidos, está a ajuda oficial para a capacitação de profissionais. Eles negociarão novas formas de acesso a mercados e a tecnologias, abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para grandes países e empresas, mas para a livre concorrência.

Fonte 8 metas do milênio

sábado, 4 de abril de 2009

Conceito de RSE

Boa noite a todos,

O post de hoje será dedicado a uma explicação sobre RSE, Responsabilidade Social Empresarial, muitas das vezes esquecida - por pequenas a grandes empresas. Ao meu ver atreladas ao olho grande, falta de informações e ao descaso com o ambiente externo da empresa.




O Instituto Ethos em seu site define RES da seguinte forma:
"Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. "

Ou seja, a empresa não deve apenas se preocupar com o micro ambiente, ambiente interno, deve posicionar-se de maneira que o público perceba as relações empresarias no macro ambiente. Ações sociais são notadas pelo público consumidor como diferenciais, agregando valor a marca e fixando-a na mente do consumidor.
A criação de negócios que beneficiem ao mesmo tempo a população pobre e as empresas surgem com olhos de mudança para o capitalismo, agir na base da piramide é um grande desafio se pensarmos que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm o suficiente para comer, eletricidade ou acesso a água potável, coisas básicas para o ser humano.
No sistema em que estamos inclusos, quanto maior a riqueza, maior é o incentivo para que elas atendam suas necessidades, e vice e versa, quanto menor a riqueza, menor o incentivo.


A solução seria criar negócios que beneficiem a população mais pobre e as empresas. A Grameen Danone Foods exnergou esse nincho de mercado como uma oportunidade, e criou o iogurte Shoktidoi, com o objetivo de combater a desutrição infatil. A fábrica, que tem sua distribução restrita num raio de 30km, diminuiu a tecnologia no processo de produção, consequentemente precisou de maior mão de obra, gerou emprego e aumentou o poder de compra de pessoas que até então viam seus filhos morrerem por desnitruição antes de completarem os 5 anos. O grande desafio é manter o preço baixo sem prejudicar o lucro e a sociedade.

Atitues como essas estão cada vez mais presentes no mundo empresarial e a cobrança pela sociedade só tende aumentar, as propagandas, as escolas e os formadores da sociedade estão juntos pelas causas do milênio, assunto para o próximo post.

Um abraço!